A Semana Santa inicia neste domingo, 13 de abril, com a celebração do Domingo de Ramos. A data marca o início de um período significativo e profundo para os cristãos: a recordação dos mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Em comunhão com toda a Santa Igreja, as paróquias da Diocese de Criciúma preparam uma intensa programação litúrgica e convidam os fiéis a viverem esse tempo de conversão com oração, penitência e caridade. O bispo diocesano, Dom Jacinto Inacio Flach, presidirá diversas celebrações ao longo da semana na Catedral São José, em Criciúma.

Este ano, as celebrações ganham um sentido ainda mais especial por ocasião do Jubileu Peregrinos da Esperança. Na Bula de Convocação do ano santo, o Papa Francisco reforça que “além de beber a esperança na graça de Deus, somos também chamados a descobri-la nos sinais dos tempos, que o Senhor oferece” e afirma que o primeiro sinal de esperança desejado para 2025 é a “paz para o mundo”, com o empenho dos responsáveis pelas Nações para pôr fim aos conflitos e às guerras.

No Domingo de Ramos, a Igreja celebra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Com a bênção e procissão dos ramos, os fiéis são convidados a acompanhar o Senhor que se dirige livremente à cruz. A celebração antecipa o que será vivido ao longo da semana: o sofrimento, a entrega por amor e a vitória da ressurreição. Dom Jacinto presidirá missa às 10h na Catedral São José, com procissão saindo do Colégio São Bento, em Criciúma.

Na Quinta-feira Santa (17), a liturgia propõe dois momentos de destaque. Pela manhã, às 9h30, Dom Jacinto preside na Catedral a Missa do Crisma – também chamada de Missa dos Santos Óleos ou da Unidade. Nesta celebração, os padres da Diocese de Criciúma renovam publicamente suas promessas sacerdotais, enquanto são abençoados os Santos Óleos que serão utilizados nos sacramentos do Batismo, Unção dos Enfermos, Crismas e Ordenações Presbiterais ao longo do ano.

À noite, às 20h, o bispo diocesano presidirá a Missa da Ceia do Senhor – chamada popularmente de Lava Pés. A celebração recorda a instituição da Eucaristia e do sacerdócio, além do gesto do lava-pés, que manifesta o mandamento do amor e o serviço como caminho para o seguimento de Cristo.

Na Sexta-feira Santa (18), a Igreja contempla o sacrifício de Jesus na cruz. A Celebração da Paixão do Senhor, marcada pelo silêncio, escuta da Palavra e adoração da cruz, será realizada às 15h na Catedral São José. Nesta data, acontece também a Coleta Pró Terra Santa, destinada à manutenção dos lugares sagrados e à assistência aos cristãos.

No Sábado Santo (19), a Vigília Pascal é considerada a “mãe de todas as celebrações”. A liturgia da luz, a proclamação da Páscoa e a renovação das promessas batismais marcam a espera e a alegria pela ressurreição. Dom Jacinto abençoará o fogo e dará início ao novo ano litúrgico durante a Vigília, que inicia às 19h, também na Catedral. Para os cristãos, a ressurreição de Jesus torna o Sábado Santo uma Noite de Luz. É também neste dia em que a Igreja acende o Círio Pascal, a vela tem fixada, em sua cera, cinco cravos simbolizando as Cinco Santas Chagas de Cristo.

No Domingo de Páscoa, a Igreja celebra a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. A ressurreição é o fundamento da fé cristã e a fonte da esperança que renova a vida. Inspirados na passagem bíblica que diz: “Por que vocês procuram entre os mortos Aquele que está vivo? Ele não está aqui. Ressuscitou!”, extraído do Evangelho de Lucas (Lc 24, 5-6), a Catedral realizará quatros missas: 8h, 10h, 17h e 19 horas.