A Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) de Araranguá divulgou, nesta semana, um balanço das atividades realizadas entre janeiro e agosto de 2025. Os números refletem o volume de trabalho da unidade, que atende ocorrências envolvendo grupos em situação de vulnerabilidade.

No período, foram instaurados 338 inquéritos policiais, autos de apuração de ato infracional e termos circunstanciados, sendo que 248 deles já foram remetidos ao Poder Judiciário. A delegacia também representou 25 vezes por medidas cautelares, como prisões e buscas, e cumpriu 28 mandados.

Foram recebidas e apuradas 65 denúncias oriundas do Disque 100, Disque 180 e SUD. Além disso, os cartórios da unidade produziram 144 laudos investigativos, envolvendo crimes como estupro de vulnerável, violência doméstica, maus-tratos contra crianças e idosos, além de delitos cometidos pela internet.

No mesmo período, a DPCAMI registrou ainda 280 VPIs (diligências preliminares), 1.051 intimações e oitivas, e expediu 160 medidas protetivas de urgência – parte do total de 498 medidas em vigor no município, considerando também as concedidas em sede de plantão e Delegacia Virtual.

As equipes também participaram de 6 apoios e operações conjuntas e cumpriram 45 ordens de serviço.

Segundo a Polícia Civil, acompanhar esses indicadores é importante para mensurar tanto a confiança da população no trabalho da instituição quanto o comprometimento dos agentes, que, mesmo acumulando funções, se dedicam ao atendimento de demandas sensíveis.

A corporação destaca ainda o número expressivo de mandados cumpridos, considerando que a DPCAMI é uma delegacia voltada especialmente ao acolhimento e à condução de procedimentos relacionados a vítimas em situação de vulnerabilidade.