Peregrinos firmam seus propósitos neste Cerco de Jericó

Foto: Divulgação

Uma fitinha amarela, três nós. A simbologia da fitinha, feita logo na noite de abertura do Cerco de Jericó, serve como um sinal de compromisso assumido pela pessoa que o fez. Em cada uma das milhares de pessoas que encontramos usando a fitinha no braço, há uma prece pessoal carregada de fé e esperança para essa campanha de oração. Além dos 7 mil – número de fitinhas amarelas distribuídas – há ainda outros milhares de peregrinos que não conseguiram garantir a fitinha, mas, não deixaram de fazer o seu propósito. Emerson Fernandes da Silva, morador do Balneário Rincão, é um desses milhares.

Todas as madrugadas, Emerson sai de sua casa para participar da missa das 3h. Para ele, estar no Cerco de Jericó neste horário é também uma forma de render sacrifício. “Acordo nesse horário, enfrento os desafios do sono, da preguiça, procrastinação. Fazendo isso eu entendo que, apesar de difícil, eu preciso superá-los em nome da fé”, diz Emerson. O propósito, também já realizado em edições anteriores do Cerco, era realizado com a companhia da esposa, Izabel, que agora acompanha de casa as madrugadas de oração. “Fazer isso sozinho agora, enquanto ela cuida dos pais, já de idade avançada e doentes, é ainda mais desafiador, mas, seguimos firmes no propósito”.

Na noite dessa quarta-feira, dia 8, o padre Fernando Cargnin, da Diocese de Lages, falou em sua homilia justamente sobre propósitos. “A parceria com Deus vai me fazer acreditar que Deus não esquece de mim em nenhum momento. Porém, eu preciso entender que parceria é uma via de mão dupla. Deus vê o meu esforço de um lado e libera a graça do outro”, pontuou o padre. O sacerdote ainda aconselhou os peregrinos a fazerem sempre propósitos que são passíveis de se concluir. “Não façam propósitos grandes demais. Façam propósitos conscientes e consistentes. Deus é parceiro se você é parceiro e Ele não dispensa o esforço humano”, afirma.

Alexandra Pacheco Ferreira teve consciência disso ao firmar o seu propósito para este Cerco de Jericó. “Eu sabia que não poderia estar em todas as missas e me comprometi a ir a um maior número possível nas madrugadas e durante o dia. Tem sido dias difíceis, não consigo dormir direito essa semana e meus olhos doem do sono. Sei que é o agir do inimigo, mas, já tenho recebido graças por meio da oração neste Cerco”, afirma ela.

O Cerco de Jericó, disse o padre Fernando, veio ajudar a acender o fogo dentro nós. Mas, a fogueira precisa queimar pelo resto da vida. “Renunciar significa não deixar que nada e nem ninguém ocupe o lugar de Deus. Ele é o Centro. Pequenas atitudes geram grandes milagres. Pequenas atitudes geram grandes transformações”, finalizou o padre.

Colaboração: SSCMJ/Comunicação 

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