Um ofício que requer conhecimento específico e ao mesmo tempo habilidades especiais para que o trabalho possa ser realizado. Essa profissão é a de costureira, profissionais que se dedicam a transformar tecidos e aviamentos em peças de roupas ou mesmo fazer ajustes conforme o gosto do cliente. Atualmente, há inúmeras empresas de confecção e a oferta de produtos nas lojas é imensa, no entanto, ainda há aquelas pessoas que se dedicam ao atendimento individual – e garantem que existe clientela para isso.

Um desses exemplos é Rosane Simão da Luz Pizzetti. “Toda a minha vida sempre trabalhei com costura. Já trabalhei em fábricas, mas na maior parte do tempo a minha opção sempre foi trabalhar por conta própria. Isso me deu experiência para que eu pudesse, hoje, em casa, conseguir trabalhar das mais diversas formas possíveis”, comenta a costureira, que conta com seu espaço de trabalho em sua própria residência, na região central de Içara.

A renda de Rosane é formada pelos trabalhos que realiza com a costura. “Sempre tem demanda para o conserto de roupas, até porque este não é um serviço que qualquer pessoa faz. Reformar é mais difícil do que você fazer a peça”, considera.

Gosto por costurar

A profissão exige cuidado a cada detalhe. Por conta disso, a costureira enfatiza que, para seguir no ofício, realmente tem que ter gosto por aquilo que está fazendo. “Gosto bastante do que faço. Aliás, acredito que para a pessoa fazer qualquer coisa na vida, ela tem que gostar daquilo que está fazendo, porque se isso não acontecer, não adianta nem fazer. Eu realmente gosto e por isso que me dedico à costura”, reforça. “E para quem está querendo começar a costurar, digo que realmente tem que gostar, é questão de vocação”, complementa.

Especial Jornal Gazeta