Município estuda implantar projeto de irrigação

Os últimos períodos de seca trouxeram à tona novamente um problema que de vez em quando é registrado pelos agricultores de Içara: fazer com que a lavoura tenha a mesma produção mesmo sem o registro de chuva. E este foi o assunto de um encontro realizado na ultima semana na prefeitura, entre representantes do Poder Executivo, da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri) e produtores rurais.

“O assunto debatido foi a necessidade de se criar um projeto de irrigação, para que os agricultores tenham condições de passar por este período. É um assunto que sempre surge debate quando dá seca, mas quando volta a chover acaba sendo deixado de lado. A ideia é que agora realmente seja efetivado e por conta disso então algumas situações foram definidas”, informa o assessor da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Marcelo Bertotti.

Entre as situações definidas na reunião, está a necessidade de fazer uma ampla pesquisa para colher dados concretos para a execução desse trabalho. A partir daí, então, elaborar um diagnóstico sobre o que deve ser realizado e onde se aplicaria, pois uma série de cuidados deve ser tomada. “A reunião em si foi simples, mas ela deliberou ações importantes para esta situação”, analisa Bertotti.

Após o estudo e o diagnóstico, ocorrerá a execução dos trabalhos. “Existe toda uma linha especial de crédito para a realização de projetos para a irrigação de lavouras, mas o prefeito Murialdo Gastaldon, além de autorizar a elaboração de um projeto pela Epagri, teve o compromisso de haver a disponibilidade de máquina para que haja a construção dos reservatórios”, explica.

Até início de 2018

De acordo com o engenheiro agrônomo da Epagri de Içara, Saimon Zeferino, a ideia é que o projeto comece a ser colocado em prática no máximo no início do próximo ano, embora haja uma expectativa para que talvez ocorra ainda em 2017. Até lá, além da pesquisa que está sendo realizada pelo órgão, outras reuniões devem acontecer para detalhar melhor todas essas questões relativas ao projeto.

“Um ponto que vale ressaltar é que não é qualquer pessoa que pode simplesmente participar disso. Há uma série de medidas que precisam ser analisadas, então as pessoas passam a ser selecionadas. Por isso, há uma avaliação, para ver se realmente precisa disso, de que forma isso deve ser feito, enfim, há vários pontos a serem observados”, aponta o agrônomo.

 

Especial Jornal Gazeta

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