A campanha do Criciúma no estadual é impecável. Sua superioridade coletiva e individual é evidente. Seis jogadores foram contratados até o momento, jogaram, no entanto nenhum deles ainda se mostrou mais qualificado dos que aqui já estavam. Se o mercado está inflacionado e a gestão tricolor já prometeu que não fará loucuras em termos de contratação na série A, dificilmente o time titular que iniciará a competição será muito diferente deste até aqui.

Segue o líder
A vitória sobre o Avaí na Ressacada, com um jogador a menos na maior parte do jogo, provou que só uma fatalidade tira o título do Criciúma. Aos que questionavam liderança tricolor com o pretexto de que a equipe só havia enfrentado os times menores, a resposta está aí. O Avaí só não foi goleado em seus domínios por que a arbitragem achou uma expulsão bastante controversa.

Muita chance, pouca bola
João Carlos tem sido uma aposta constante de Tencati neste estadual e não tem correspondido. Entrou mais uma vez muito mal na equipe provando não estar em condições de se manter no elenco para série A. Parece estar difícil a gestão atual entender que o ciclo deste jogador no Criciúma já se acabou.

Trauco ou Hermes?
Hermes quando está bem é um dos melhores jogadores do Criciúma. O problema deste atleta é que muitas vezes no decorrer do campeonato, oscila. Este ano Hermes passou a ter um grande concorrente para a vaga de lateral com a chegada de Trauco. Na quinta feira o peruano terá a primeira oportunidade como titular. Uma grande chance para ver se este atleta está à altura de sua reputação.

Adrianinho neles
O Criciúma já se classificou para o mata-mata com quatro rodadas de antecedência, abriu vantagem de cinco pontos para o segundo colocado e tem agora “gordura” para fazer algumas apostas em seu time titular. Rodrigo, Hermes e Vizeu, não podem jogar na quinta. Se Éder não estiver à disposição, não seria a hora de testar Adrianinho com Kayzer no ataque? Conhecendo Tencati, esta hipótese está fora de cogitação.

O pitbull.
As contratações de peso tão aguardadas ainda não chegaram e o que temos de melhor hoje é o que já tínhamos no ano passado. Muito se falava que a perda de Arilson para o Coritiba não seria tão sentida, já que o atleta nunca pisou em uma série A e poderia ter grande dificuldades em disputar um campeonato de alto nível. Contudo, é inegável que não chegou ninguém ainda com capacidade de substitui-lo.

Fotos: Celso da Luz/ Assessoria de imprensa C.E.C.