quinta-feira, 28 novembro, 2024
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Gastroenterologista ensina como identificar diferentes sintomas de intolerância alimentar

Professora da Unesc alerta para o fato de que orientações simples, como conhecer a procedência dos alimentos, não pode ser esquecidas

Todos têm em mente pelo menos um alimento favorito, seja uma fruta, salada, ou quem sabe uma deliciosa sobremesa. Porém, algumas pessoas podem sentir alguns desconfortos no seu organismo que até então nunca haviam sentido ao comer determinado prato. Existem diversos motivos que levam alguém a sentir-se mal ao comer algo. Geralmente o nome desse motivo se chama intolerância alimentar.

Segundo a médica gastroenterologista e professora da Unesc Gabriele Braz, existem diversas razões que podem levar o corpo humano a rejeitar algum alimento e, estas, podem estar diretamente relacionadas com a existência de deficiências em alguma enzima.

“Intolerância à lactose é a mais comum, mas não podemos esquecer que também existe intolerância à frutose, estamina, e também ao glúten, o que é diferente da doença de celíaca”, explica a médica.

Ainda segundo Gabriele, muitas pessoas possuem intolerância e não sabem até chegarem ao consultório. Quando isso acontece, o histórico alimentar desse paciente passa a ser estudado. Entretanto, ressalta que não há um teste específico para saber quais intolerâncias uma pessoa tem.

“Existem alguns exames de sangue que são capazes de revelar intolerâncias ao glúten, lactose ou mesmo a estamina”, pontuou em entrevista à Rádio Unesc.

O que é intolerância à lactose?

“O paciente que tem intolerância à lactose é uma pessoa que tem uma deficiência ou defeito enzimático no seu intestino”, resumiu.

Gabriele lembra que o intestino humano tem uma enzima chamada lactase, que faz a digestão da lactose, que, por sua vez, se encontra no leite e seus derivados. “Quando esse açúcar não é ‘quebrado’ causa o acúmulo no organismo”, completa.

Um mito da sabedoria popular é achar que as pessoas só podem receber o diagnóstico durante a juventude. Porém, conforme a médica, é possível que até durante a terceira idade pessoas também recebam o diagnóstico de intolerância à lactose e mesmo o da doença celíaca.

“Muitos pacientes acham que, se não tiveram até agora, não vão mais ter, o que é um mito. Eu costumo dizer que assim como a mente, o intestino também envelhece reduzindo a capacidade de digerir o alimento”, concluiu.

 

Colaboração: Agecom Unesc 

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