A última audiência realizada para tratar sobre a duplicação da Rodovia Paulino Búrigo (SC-445) foi realizada em maio deste ano. Na ocasião, o prefeito Murialdo Canto Gastaldon estipulou um prazo de 60 dias para que uma comissão formada por engenheiros da própria Administração analisassem a viabilidade de reaproveitar o projeto feito pelo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra). Havia ficado acordado, também, que a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) passaria a ter responsabilidade sobre o projeto. Mais depois de dois meses nenhuma resposta ainda foi dada a sociedade. O vereador André Mazzuchello Jucoski, o Polakinho, ressaltou que irá protocolar um requerimento na próxima segunda-feira na Câmara de Vereadores.
“Vou solicitar uma reunião novamente com os moradores e também com as entidades organizadas. Surgiram novas ideias que, antes de serem repassadas à SDR, precisam sem apresentadas e aprovas pela sociedade. E a intenção é que esse encontro seja realizado o mais breve possível”, ressaltou o legislador.
O projeto feito pelo Deinfra teve um custo de R$ 1,4 milhão e compreendia alguns viadutos ao longo de toda a rodovia. E foram justamente os viadutos o ponto de impasse entre entidade e moradores. Agora, segundo Polakinho, existe uma nova proposta que é a utilização de túneis. “O que temos que levar em conta é que já existe um projeto e que o descarte dele também acarreta num prejuízo de mais de R$1 milhão. Nós não fizemos nenhuma reunião formal, mas os empresários envolvidos na causa já discutiram a possibilidade de serem colocados túneis nos pontos de gargalos, como foi feito no caso do Ângelo Giassi. Ou seja, quem andar pela SC continuará na altura normal, os acessos às ruas será feito por baixo dela”, explica.
Para o legislador, essa é uma das possibilidades para que o projeto não precise ser refeito. “Não conversamos ainda com o secretário da SDR, mas sabemos que refazer um projeto aos moldes do que a sociedade quer, não será fácil. Seria melhor começar tudo zero, mas sabemos também que isso vai demandar mais tempo e, principalmente dinheiro”, completa.
Especial Jornal Gazeta

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