O vice-prefeito de Balneário Rincão, Olírio José Lino, solicitou sua desfiliação do PSD, sigla pela qual foi eleito ao Executivo do município no pleito de março de 2013. “Fiz isso antes que me expulsassem do partido, pois na realidade não foi eu que saí, foram me empurrando para fora”, afirma Lino. Segundo ele, um dos motivos foi a não manutenção da aliança com o PT de Décio Góes. Já que o PSD indicou Luiz Gustavo da Luz Neto para vice de Jairo Custódio, do PMDB.
“Eu sabia que eram dois pré-candidatos e estava definido que quem não fosse iria apoiar o outro. Mas a escolha ocorreu por indicação e não por pesquisa, como havia combinado. Esta pesquisa até hoje eu não a vi. Eu fiz uma pesquisa própria que me colocava como preferido, mas dizem que a do partido não, porém não me mostraram ela”, argumenta o vice-prefeito.
Segundo Lino, outros partidos já o procuraram, entre eles o PT e o PP, sigla que indicará o novo candidato a vice na chapa encabeçada pelos petistas, Naelti Vianna. O atual vice-prefeito, no entanto, alega que no momento não pensou sobre o novo rumo que tomará. “Por enquanto, vou me manter sem partido. Como não vou ser candidato, não há pressa para que eu me filie. Vou avaliar tudo de maneira cuidadosa”, ressalta. “Aliás, nem sei mais se vou me filiar. Há esta possibilidade também”, acrescenta.
Retorno ao Samae
Seguindo o que prevê a lei eleitoral, Lino deixou a presidência do Sistema Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), obedecendo o período de desincompatibilização para ser candidato. Sem a possibilidade de candidatura, na última semana ele retornou ao posto. “O Décio me fez o convite para retornar e, como não vou mais ser candidato, aceitei voltar e dar continuidade aos trabalhos que eu havia deixado ao sair”, justifica.
Especial Jornal Gazeta