A segunda fase da campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e o sarampo ainda não atingiu o número esperado, conforme a previsão da Vigilância Epidemiológica de Içara. Desde o início da campanha, até última quarta- feira, 20% da meta havia sido atendida, ou seja, de 3636 crianças com idade entre 6 meses e 5 anos, apenas 672 receberam a vacina.
A baixa procura dos pais e responsáveis pela vacina, disponível em nove unidades de saúde do município, está chamando a atenção da enfermeira e coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Maria Filomena Peruchi de Almeida. “Como se trata de uma vacina injetável e por ela ser armazenada em temperatura adequada, não vamos fazer barreiras em pontos estratégicos da cidade. Os pais e responsáveis devem levar as crianças até as unidades de saúde. E isto pode ser um dos fatores de poucas vacinas terem sido feitas”, analisa a enfermeira.
No sábado, dia 22, a Secretaria de Saúde fará mais um Dia D com a abertura das unidades entre 8h e 17h, sem fechar ao meio dia. “É muito importante a imunização, pois são doenças sérias que podem ocasionar sequelas ou até mesmo a morte”, alerta Maria Filomena.
A enfermeira explica que tomar a segunda dose da vacina é um reforço, justamente para evitar a disseminação do vírus que possa estar circulando no meio ambiente. “O sarampo é um exemplo de doença que estava erradicada no Brasil e que agora voltou a infectar. Temos epidemias desta doença em estados do Brasil, por isso essas doses de reforço vão proteger todas as crianças ao mesmo tempo, dando uma imunidade coletiva maior”.
Especial Jornal Gazeta