Todos os anos em agosto são analisados os valores da energia elétrica distribuída pela Cooperativa de Eletrificação Aliança (Cooperaliança), de Içara, e definidas as tarifas para o período dos 12 meses seguintes. E a revisão de 2018 já tem data para ocorrer: está na pauta desta terça-feira da reunião de diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A sessão acontece a partir das 9h, em Brasília.
A perspectiva é de que os índices fiquem na casa de 13 a 14%, pois na semana passada a agência reguladora autorizou o reajuste na energia fornecida pela Celesc com impacto médio de 13,86% a partir de 22 de agosto. “Um dos itens que mais impactam na venda da nossa energia é a compra da Celesc. Acredito que todas as cooperativas vão repassar a seus consumidores no mínimo esse reajuste da Celesc”, estima Reginaldo de Jesus, gerente administrativo da concessionária içarense.
Apesar do reajuste provavelmente acima da inflação, o gerente da cooperativa entende que os valores praticados pela Cooperaliança ainda ficarão entre os menores do país, graças ao subsídio conquistado no ano passado. “Não foi em vão aquele trabalho. Nos cálculos deste ano, acompanhei muito próximo com nossos técnicos e, se não fosse a conquista do subsídio, a nossa energia hoje estaria entre as três ou quatro mais caras do Brasil. Mesmo com esse reajuste, nossos consumidores ainda estarão comprando a energia que está entre as mais baratas do Brasil”, finaliza.
Especial Jornal Gazeta