Os problemas de mobilidade na comunidade de Poço Oito, resultantes das obras da Via Rápida, serão analisados pelo Ministério Público. “Os moradores relataram toda situação causada naquela região, e com isso então iniciamos a instauração de um procedimento, onde realizamos alguns questionamentos ao Deinfra e vamos verificar se foram preenchidos os requisitos necessários para atender as questões de mobilidade com o término das obras”, informa o promotor Marcus Vinicius de Faria Ribeiro.
O representante do MPSC salienta que ainda não se trata de uma ação, já que ainda busca análises mais aprofundadas antes de tomar qualquer medida. Segundo ele, o ofício foi encaminhado ao Deinfra no último dia 24. Entre os pedidos, está a remessa ao Ministério Público de cópia do projeto da obra na região de Poço Oito, informando quais providências serão tomadas para garantir a mobilidade dos moradores, além de esclarecimentos se existe inviabilidade técnica para se realizar um acesso.
O prazo legal de resposta é de dez dias após o recebimento do ofício. “A partir da resposta do Deinfra, veremos qual será o procedimento seguinte. Caso garantam toda a questão de mobilidade, não há o que se fazer. Mas caso isso não ocorra, vamos buscar uma solução extrajudicial e, se não for possível, então promover alguma ação”, declara.
Especial Jornal Gazeta