Alexandra Cavaler
Maria Giulia Ballestro Mandelli, 32 anos, Nutricionista, precisou, durante o tratamento, receber plaquetas
Maria Giulia Ballestro Mandelli, 32 anos, nutricionista, moradora de Criciúma, foi positivada para dengue no mês de março. Ela conta que contraiu a doença em viagem a Florianópolis e os sintomas surgiram três dias após seu retorno para casa. Entre eles, dor na nuca, febre, náusea, dor e quentura nas mãos, pés e panturrilha. Buscou o hospital devido à fraqueza e acabou internada.
“Busquei o hospital com fraqueza e lá foi constatada plaquetas baixas, chegaram a 23.000, quando normal é entre 150.000 e 400.000. E isso poderia me levar a um quadro mais sério de sangramento. E somente após a normalização dos níveis é que pude receber alta, mas antes disso, eu tive um dia bem complicado, onde tive um sangramento menstrual que se agravou para uma hemorragia, fiquei muito fraca, e após esse episódio, o médico optou por não esperar mais e fazer a reposição das plaquetas. Foram seis bolsas. Não cheguei a evoluir pro quadro de dengue hemorrágica, mas após o sangramento eu corria esse risco, se não tivesse voltado a produzir as plaquetas em níveis normais. Inclusive, antes do resultado, o médico chegou a achar que eu estivesse com leucemia”, relata Giulia.
Após a alta hospitalar, a nutricionista diz que levou 10 dias para voltar ao normal, precisou de muito repouso e de mais alguns medicamentos pra evitar mais sangramento, isso por uma semana. “Depois do tratamento, repouso e medicações em casa, retornei à vida normal, porém a disposição demorou um pouco mais a voltar”, pontou, deixando um alerta: “Hoje falo pra todos que me perguntam. Usar o repelente é muito importante, assim como conferir em casa qualquer possível foco para o mosquito, porque o estrago que essa doença faz na nossa saúde é grande e de alto risco”.