Poço Oito: bairro pacato e cortado pela BR-101

“Cheguei a sair do bairro, morei fora por cerca de três anos, mas acabei voltando para a comunidade. Não tive como ficar longe. A gente se acostuma e o bairro vem melhorando”, relata o aposentado Édio Fortunato Borges, de 67 anos, que nasceu, se criou e retornou para Poço Oito. O bairro é consideravelmente pequeno com poucos pontos comerciais. E isso tudo faz com que o visitante tenha a impressão de ser um lugar pacato. Uma de suas características é o fato de estar margeando a BR-101, inclusive sendo cortado pela rodovia federal.

O próprio Borges comenta o fato de a comunidade ser pacata. “É um bairro bem tranquilo, com todo mundo se dando bem. De vez em quando acontece algum registro de furto, de roubo, mas é algo que ocorre somente de vez em quando, ao contrário de outros bairros. Isso mesmo sendo um cortado pela BR-101”, ressalta.

Quem também considera o bairro calmo é o morador Cleisson da Silva Roque. “Desde que nasci, há 24 anos, moro no Poço Oito e nunca pensei em sair daqui. Realmente é um bairro que me adaptei e que não quero ficar longe. Acredito que o fato de ser pacato e tranquilo foi o que me atraiu a continuar na comunidade. Realmente é um lugar fantástico”, aponta o jovem morador.

Dos serviços de atendimento básico, como saúde e educação, o bairro, até devido a sua dimensão, não conta com unidades de saúde ou escolas, com exceção de um Centro de Educação Infantil (CEI). “Mas a gente tem atendimento tanto de posto de saúde como de escola perto, logo na Terceira Linha (São Rafael, comunidade vizinha), então como a distância é pequena, o atendimento acaba como se fosse no próprio bairro”, afirma a moradora Ivanete Marques.

 

Especial Jornal Gazeta

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