Antes de assinar de forma oficial o contrato de programa, na última sexta-feira, dia 6, o prefeito Murialdo Gastaldon chamou líderes de entidades de Içara para comunicar que já havia tomado a decisão e que seria pela continuidade da Casan na cidade. Entre as entidades que participaram do encontro realizado no gabinete do prefeito esteve o Observatório Social, que tem em seu perfil a análise dos atos realizados pela Administração Municipal.
“O prefeito não nos chamou para esta reunião para saber qual seria a nossa opinião, para ver o que pensávamos. Nos chamou apenas para informar que já havia tomado esta decisão e os motivos que levaram a tomar tal atitude. Mas, nos últimos dias, já vinha se falando bastante sobre esta situação, então nos antecipamos e fomos atrás dos números da prestação de serviço de abastecimento de água e do esgoto na cidade”, explica o presidente do Observatório Social, Renato Brígido.
Sobre o assunto, ele comenta: “Os dados ainda eram superficiais, mas o que tínhamos na mão foi bem de encontro ao que disse o prefeito. O que captamos de informação era de que implantar um sistema independente, um sistema municipal, pela questão estrutural que é necessária, não seria viável. Então acreditamos que seja um bom negócio”, avalia.
Ele reconhece 30 anos como um longo período, mas enfatiza a revisão anual como sendo positiva. “Este contrato de programa está sendo bem claro. Em caso de descumprimento daquilo que foi estabelecido de um ano para outro, haverá punição. Então tem como cobrar se as coisas não estiverem sendo realizadas”, aponta Brígido.
Especial Jornal Gazeta