A Matriz de Risco Potencial Regionalizado divulgada neste sábado, 8, aponta 15 regiões classificadas como risco potencial moderado (cor azul) e duas regiões no nível de risco alto (cor amarelo). Em um comparativo com o relatório divulgado na semana anterior, houve piora na Região da Grande Florianópolis e na Região Carbonífera, que antes estavam em risco moderado e agora estão em alto risco. As Regiões Meio Oeste e Nordeste, porém, melhoraram nos indicadores.
Na dimensão de gravidade, que contempla os indicadores de mortalidade e tendência de internação por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), todas as Regiões da Saúde foram classificadas no alto risco, com exceção de Xanxerê. Diferente da matriz divulgada na semana passada, nenhuma região se encontra no nível grave.
Em relação à transmissibilidade, que monitora o número de casos ativos que estão no período em que é possível a transmissão da doença e a taxa de reprodução (Rt), ocorreu uma piora no cenário, refletindo o aumento de casos notificados nos últimos dias. Enquanto na matriz divulgada no dia 1 de janeiro, todas as regiões estavam no nível alto (1) ou moderado (16), nesta semana a Região Carbonífera foi classificada no nível gravíssimo e as Regiões do Extremo Sul Catarinense e Grande Florianópolis no nível grave. As demais estão no nível alto (5) e moderado (9).
Importante destacar que o acesso aos sistemas de informação para registro de casos leves, hospitalizações e óbitos de Covid-19 foi restabelecido no fim do mês de dezembro. No dia 9 do mesmo mês, os sistemas que realizam o monitoramento da Covid-19 no Brasil haviam sido afetados devido a um ataque hacker sofrido pelo Ministério da Saúde. Desta forma, desde o restabelecimento, os dados têm sido registrados normalmente nos sistemas pelos municípios, permitindo uma análise da situação que reflete na análise do risco potencial das regiões.
O principal objetivo da matriz de risco é ser uma ferramenta de tomada de decisão. A nota final do mapa de risco considera um intervalo de variação mais adaptado para cada nível, sendo de 1 a 1,9 como moderado, 2 a 2,9 como alto, 3 a 3,9 como grave e igual a 4 como gravíssimo.
Colaboração: NUCOM – Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive)