Os pescadores artesanais estão tendo que se acostumar com a necessidade da retirada de uma licença diferente para cada tipo de espécie que capturam. A medida tomada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) vem suscitando inúmeras reclamações, pelo aumento da burocracia, demora na emissão dos documentos e o consequente prejuízo gerado.
“Isso vem gerando muitos conflitos para os pescadores, uma dificuldade a mais para que possam realizar as suas atividades normalmente. O ideal é ter uma licença somente e com ela poder pegar todo tipo de pescado. Afinal, um pescador pesca bagre, tainha, anchova, enfim, o que conseguir capturar”, comenta o presidente da Colônia de Pescadores Z-33, de Balneário Rincão, João Picollo.
Por conta das dificuldades, ele comenta que há uma busca por soluções imediatas. “Estamos vendo juntamente com a Federação de Pescadores para que isso se resolva, porque é uma postura que prejudica o trabalhador. Ficando desta forma, toda vez que muda o pescado, o pescador tem que deixar de trabalhar para resolver essas questões”, coloca.
Especial Jornal Gazeta