O preço do gás liquefeito de petróleo (GLP ou gás de cozinha) sofreu um novo reajuste. A majoração é reflexo de um anúncio realizado pela Petrobras na última quinta-feira, dia 5, de um reajuste de 4,4% nas refinarias. “Não tem como recebermos um aumento desses e não repassarmos para o consumidor, porque se fizermos isso basicamente vamos trabalhar de graça. Então, infelizmente, o consumidor final mais uma vez terá que pagar este aumento, porque não tem como suportarmos isso”, justifica o proprietário de uma revendedora do produto em Içara, Carlos Alberto Pereira.
“O aumento aqui na região deve ficar na casa dos R$ 3. Em algumas empresas, um pouco mais, outras menos, mas a média deve ser esta. E este aumento acontecerá conforme for efetuada a aquisição de novas cargas. Chegando produtos novos, em seguida será realizado o aumento”, afirma o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás na Região de Criciúma, Fernando Bandeira.
O anúncio da Petrobras nesta semana não foi apenas de um reajuste. A empresa estatal também mudou a sua forma de rever o preço do gás de cozinha e, a partir de agora, as correções ocorrerão trimestralmente. Isso tem gerado uma certa insegurança por parte dos comerciantes que revendem o produto na região.
“Anteriormente, os valores do gás eram reajustados conforme a necessidade. Agora, com esta medida, fica muito complicada a situação. É difícil que as distribuidoras fiquem três meses sem aumentar o valor do produto, porque a questão não é somente o gás. Há outras diversas situações, gastos, que devem ser levados em consideração e que aumentam”, finaliza Fernando.
Especial Jornal Gazeta