Quase quatro meses depois, a família de Samuel Davi Nunes Florêncio ainda busca respostas sobre a morte da criança de três anos. Em dezembro do ano passado, ele encostou em um poste, dentro do residencial Dona Ema Colonetti no bairro Tereza Cristina, onde morava, e sofreu uma descarga elétrica fatal. O caso está a cargo da Polícia Civil de Içara, mas enquanto o laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP) não fica pronto, a investigação anda a passos lentos.
De acordo com matéria do Clic RBS, o advogado da família aguarda o documento para poder acionar na justiça os responsáveis pela morte do menino. Para os pais, cada dia aumenta a sensação de injustiça. Isso porque eles não sabem a quem recorrer em busca de ajuda. O laudo do IML saiu nos dias seguintes ao acidente, e apontou arritmia cardíaca, mas a perícia do local do choque ainda não saiu.
“Revolta, indignação, acho que está faltando um pouco mais de preferência. É um descaso, ainda pediram mais três meses por falta de pessoal. Nada traz ele de volta, mas só o fato de saber realmente quem é o culpado alivia um pouco, é como se eu dissesse “filho, a gente fez justiça”, emociona-se a mãe, Gisele Nunes, de 30 anos.
O delegado responsável pelo caso, Rafael Iasco, explica que em alguns casos, como perícia de local de crime, por exemplo, os laudos chegam a demorar cerca de um ano. “Até a presente data, o IGP Criciúma não remeteu a nós o laudo pericial em relação ao que realmente aconteceu, se foi uma falha na estrutura ou se foi alguma ação humana que causou a morte da criança. A gente depende desse laudo para nortear as investigações e saber quem são as outras pessoas a serem ouvidas no inquérito policial”, explica o delegado.
Colaboração: Agência RBS