Além de educar, ser professor é um exercício também de amor. Bruna Souza Cruz atua na área de estimulação essencial na Escola Especial Sonho Dourado (Apae) e conta sua paixão pela profissão. “É um trabalho muito gostoso, muito prazeroso, pois são crianças especiais. Elas precisam bastante de nós, tanto que quem trabalha nesta área tem que ter amor, para se dedicar. Amo o que eu faço. Acordo todos os dias com vontade de vir trabalhar. Faço muitas vezes até o que não posso, simplesmente por amor ao que faço”, coloca a professora.
Já atuante há oito anos na educação especial, ela conta que ingressou na área devido a uma pequena experiência. “Quando a gente toma a água, a gente nunca mais esquece e sempre quer estar. Quando estava cursando a faculdade, tive um estágio na educação especial e fiz na própria Apae de Içara. Achei muito interessante, então isso fez com que eu acabasse tomando este caminho”, revela.
“Quando fiz a inscrição para o concurso, fiz tanto para a educação especial quanto para o ensino regular. E passei para a educação especial. No começo, até fiquei receosa, por ser tudo novo. Mas eu vim e fui gostando. Fui estudando, me aprimorando cada vez mais, ampliando o leque e assim fiquei”, diz a professora da Apae.
Ela trabalha na estimulação diretamente com crianças com idade inferior a seis anos. “São crianças que frequentam a estimulação e, acima de quatro anos, vão para o ensino regular e o nosso serviço é o de estimular em todas as áreas, na linguagem, na cognição, na coordenação motora, na socialização, entre outros. Nosso foco fica realmente em estimular o desenvolvimento das crianças”, declara.
Especial Jornal Gazeta