A construção civil foi um dos segmentos que mais sentiu a crise econômica que vive o Brasil há alguns anos. A série de construções acabou sendo reduzida, demissões de funcionários foram registradas, entre outras situações que causaram preocupação aos empresários do setor. Mas, depois de um período nebuloso, começam a surgir alguns sinais de recuperação. Na Região Carbonífera essa reação ainda é tímida, no entanto, já está trazendo expectativas positivas para os próximos meses.

“O ponto principal é que paramos neste momento de ‘cavar o fundo do poço’. A gente parou. Não estamos mais caindo. Depois de tanta queda, a única coisa que queríamos é que não continuasse caindo. Isso já aconteceu. E começou uma recuperação. Ainda é pequena, porém já podemos fazer algumas projeções positivas, porque há princípio não há mais a possibilidade de continuar caindo”, afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ceramistas e da Construção Civil de Criciúma e Região, Itaci de Sá.

De acordo com o gerente comercial da Construtora Baldissera, Tales Garcia, a projeção de crescimento é perceptível. “Não tivemos uma queda considerável devido ao nosso trabalho com os programas que são desenvolvidos pela Caixa, mas claro que, com um momento como foi vivenciado nesses últimos anos, se viu um cenário bastante conturbado. Era preocupante. Agora a gente realmente vê que deve ter uma projeção de crescimento”, observa.

Garcia salienta que foi aumentado no início do ano o teto para as pessoas adquirirem imóveis por projetos da Caixa, o que faz com que a procura por novos imóveis seja maior. Com mais construções surgindo, a tendência é que o mercado se aqueça também com contratação de pessoal. “É bem provável que daqui em diante se abram novas vagas. Isso seja de forma direta ou indiretamente”, salienta Garcia.

Especial Jornal Gazeta