A tribuna da Câmara Municipal de Içara foi cedida para representantes do Coletivo 8M de Criciúma e Região, na sessão realizada na última terça-feira (18). “O Coletivo 8M já existe há um bom tempo, e nesse ano realizou atos em alusão ao Dia Internacional da Mulher em várias cidades de Santa Catarina, pelo fim do feminicídio e do racismo institucional”, informou Sabrina Pereira.

O movimento coletivo que reúne mulheres e grupos feministas para lutar por direitos e contra a violência solicitou apoio dos vereadores para a possibilidade de implantar uma Casa Abrigo para as mulheres que sofrem algum tipo de violência. “Esse espaço seria um lugar para acolher todas as mulheres vítimas de violência”, disse Maria Estela Costa da Silva.

Ela acrescentou que o feminicídio e a violência doméstica estão desestruturando as famílias. “Muitas mulheres se submetem a ficarem reféns, serem vítimas porque elas não têm para onde irem e principalmente pelo fato de também não terem uma remuneração salarial, sem uma profissão, elas se sujeitam porque elas têm filhos, família e elas são mães”.

Segundo Maria Estela Costa da Silva o Coletivo 8M está visitando todas as Câmaras de Vereadores da AMREC, buscando uma mobilização parlamentar para viabilizar um convênio para criar uma Casa Abrigo na região. “Acredito que é possível à união dos 12 municípios para viabilizar esse projeto, inclusive incluindo a reintegração da mulher no mercado de trabalho com cursos”, falou Maria Estela.

Na ocasião o presidente do Legislativo Duca Zata (PP), comentou que a prefeita Dalvânia Cardoso em conversa no outro mandato com o colegiado da AMREC, informou de um terreno no município a disposição para a construção da Casa Abrigo, em parceria com as outras cidades. “É uma nova legislatura, novos vereadores e podemos expandir esse assunto nesta Casa que é de extrema importância para a região”, destacou Zata. 

Colaboração: Comunicação Câmara de Içara