Na última sexta-feira, dia 1, houve o sorteio das chaves da Copa do Mundo Fifa 2018. Estou vendo muita gente comentar que é uma composição fácil de o Brasil passar, que não vai ter problemas. Discordo completamente. Claro que o Brasil é o grande favorito e tem a obrigação de terminar em primeiro e com três vitórias. Porém não é uma chave fácil, é um grupo com times chatos de se jogar: Suíça, Costa Rica e Sérvia.
Suíça nesses últimos anos vem se caracterizando pela consistência defensiva, por ser um time que raramente toma gol. Exemplo disso, é que nas Eliminatórias, em uma chave com Portugal e Hungria, levou gol em apenas quatro jogos. É um jogo que necessitará de muita estratégia para se vencer.
Outra seleção complicada é a Costa Rica, que vem em uma crescente nesses últimos anos. Deve-se tomar muito cuidado. Além disso, que é a única que não tenho acompanhado jogos nesses últimos tempos, então vou evitar tecer comentários, mas levando em consideração a Suíça e a Costa Rica, já dá para analisar que é um grupo chato de se jogar.
Claro que o Brasil tem reais condições de classificação – e obrigação de passar em primeiro -, mas devemos ter em mente: não vai ser fácil. Desde o começo vai encontrar dificuldades. Ou seja, que se acerte a estratégia desde o começo. Pois se não fizer isso, corre perigo.
E se confirmar a passagem para as oitavas de final, uma pedreira maior ainda. Na chave oposta ao Brasil há Alemanha (atual campeã – sem falar dos 7 a 1 de 2014 – e com uma base brilhante), o México (que se consolidou como a melhor seleção fora da Europa ou da América do Sul), Suécia (que segue o estilo brilhante europeu) e a Coreia do Sul (da nova geração asiática, com um craque chamado Son).
Por ora é isso. Uma ótima semana a todos!
Lucas Heckler – Cronista esportivo e acadêmico de Educação Física
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