A dança teve sua origem na pré- história com os rituais repetitivos das tribos. Esta linguagem da arte percorreu gerações e persiste até hoje, propiciando bons momentos para quem a executa e quem a assiste. Içara conta com muitos apaixonados por essa arte, pessoas que abdicam de sua vida pessoal para se dedicar exclusivamente a ela. "Acreditamos que a dança pode mudar a vida do indivíduo a entendê-la como fator transformador de uma sociedade”, considera o presidente da Fundação Cultural de Içara (FCI), Daniel Loch.
A professora Lidiane Frello é uma das içarenses que hoje vive exclusivamente da dança e quando questionada sobre o porquê disso responde. “Já me fiz essa pergunta várias vezes, mas a pergunta que sempre me faço é porque eu tenho que ficar parada? A dança evoca a minha felicidade. Os momentos que passo sem dançar são momentos desperdiçados. A mesma me ajudou em meu crescimento pessoal e profissional”, conta.
Lidiane começou sua trajetória há dez anos, participava de oficinas de danças urbanas na então Casa da Cultura e foi convidada a ministrar as aulas. Hoje é bailarina e coreógrafa do Grupo de Danças Urbanas Soul Dance da Fundação Cultural de Içara. “Muitas vezes penso em parar, mas gostaria que para cada pessoa que desistisse da arte, duas seguissem em frente”, diz ela, quando indagada sobre a dança enquanto profissão.
Atualmente a Administração Municipal por meio da Fundação Cultural de Içara, propicia o acesso a mais de 250 alunos por meio das oficinas de Balé Clássico, Danças Urbanas e Dança Contemporânea. Desde os três anos os munícipes podem estar participando das aulas e não há idade máxima para quem se habilita a participar.
Colaboração: Imprensa PMI


















