88% das agressões contra mulheres em Içara ocorrem dentro de casa

Trabalhando com políticas que melhorem a vida em sociedade, a Secretaria de Assistência Social, Habitação, Trabalho e Renda de Içara, por meio da Vigilância Socioassistencial do município, realizou a apresentação de um diagnóstico que mostrou dados de violência contra a mulher, que aconteceram nos últimos meses.

No trabalho, verificou-se que o Creas estava recebendo cópias de boletins de ocorrência da Polícia Civil do município, e com isso, Vigilância e Creas analisaram as informações adquiridas entre junho a dezembro de 2018 por meio de 124 dos 395 boletins de ocorrências de violência contra a mulher registrados em Içara.

Vítimas são as que mais denunciam

Entre os números apresentados, dos 124 boletins de ocorrências analisados, o número de registro espontâneo registra 108, seguido de denúncias nas categorias outros (10); Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso – DPCAMI de Criciúma (04); anônima e Delegacia Virtual com um registro cada.

Outro ponto analisado pela equipe está no local em que acontecem as agressões. Das 124 analisadas, 110 acontecem na própria residência da vítima, contabilizando 88,7% dos casos. Os demais valores obtidos nesta categoria foram: comércio local (03); via pública (03); residência do agressor (02); repartição pública (02); na empresa (01); no local de trabalho (01); via telefone (01) e nada consta (01).

Ainda foram analisados a descrição do fato analisado, qualificação dos participantes, número de BOs por faixa etária, naturalidade da vítima, estado civil, grau de escolaridade, profissão, bairro, solicitação de medida protetiva, suposto agressor, além de bairros e grau de escolaridade do agressor.

Ações previstas

Após a apresentação dos números, a equipe reunida mostrou um panorama da situação analisada e um indicativo de ações, pensando em contar com um grupo de apoio, informar a população sobre isso e também levar demandas de Içara para o Colegiado Regional de Gestores de Assistência Social.

 

Colaboração: Giovane Marcelino/Imprensa PMI

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