O ano de 2017 não foi daqueles de se lamentar profundamente, mas ao mesmo tempo não teve qualquer motivo que fizesse o torcedor do Criciúma guardá-lo com carinho na memória.

Sem título e sem acesso, foi aquela temporada em que a estrela tricolor não brilhou. A expectativa agora fica para o próximo ano, para que os resultados sejam melhores e a torcida tricolor possa vibrar de forma intensa, estremecendo o estádio HeribertoHülse, como tantas vezes fez.

“Foi um ano de muito aprendizado”, define o presidente do clube, Jaime Dal Farra. “Poderíamos ir melhor, tivemos falhas cruciais em jogos realizados em casa, e isso foi determinante para o resultado final. Vamos buscar melhorar no próximo ano”, promete o dirigente.

Ao longo da temporada, o Criciúma participou de quatro competições. Ao todo, esteve em campo por 63 vezes, obtendo a vitória em 22 confrontos e o empate em 18, um aproveitamento de 44,4%. Foram 83 gols marcados e 86 sofridos.

O melhor desempenho veio na primeira delas, o Campeonato Catarinense. Porém, mesmo assim, não foram resultados expressivos. A equipe terminou a competição na terceira colocação, com 57,4% de aproveitamento, após nove vitórias e quatro empates em 18 partidas disputadas, com 32 tentos feitos e 26 tomados.

Na Copa do Brasil, o Tigre parou na terceira fase. Em quatro jogos, conseguiu apenas uma vitória e dois empates, tendo aproveitamento de 41,7%. Foram seis gols marcados e seis sofridos. Na Copa da Primeira Liga, a grande decepção da temporada: foi o lanterna, sem ao menos pontuar. Perdeu os três jogos que disputou. Fez quatro e levou oito gols.

Por último, houve a participação no Campeonato Brasileiro da Série B, no qual terminou na 13ª colocação. Em 38 partidas, venceu 12 e empatou 12, um aproveitamento de 42,1%. Conseguiu balançar as redes adversárias por 41 vezes e foi vazado em 46.

Especial Jornal Gazeta