A reforma trabalhista entrou em vigor no último sábado, dia 11, e, diante de diversas alterações, especialistas projetam que os sindicatos laborais podem se enfraquecer, inclusive havendo a redução do número de entidades desse tipo.
Entretanto, há um trabalho realizado pelas lideranças sindicais para que a situação se reverta e aconteça o contrário, que os sindicatos ganhem mais força, através da união da categoria.
“Os trabalhadores estão ainda um pouco perdidos em relação a tudo que está acontecendo. Mas o certo é que os sindicatos vão continuar trabalhando normalmente, porque se já era importante a sua atuação, agora ganha muito mais relevância, para não permitir que os patrões façam aquilo que bem entendem”, comenta o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Plásticas, Químicas e Farmacêuticas de Criciúma e Região, Carlos de Cordes.
A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Siserp) de Criciúma, Jucélia Vargas, enfatiza a necessidade da conversa com os trabalhadores. “Quem propôs a reforma quer que o movimento sindical enfraqueça, mas vai ser bem ao contrário. As categorias vão ficar ainda mais unidas. Vamos conversar com os trabalhadores e ampliar o conhecimento deles em cima de tudo isso, pois se faz a escolha: ou se mobiliza e nos tornamos ainda mais fortes ou deixamos como querem que seja e perde-se todos os direitos adquiridos ao longo de anos”, avalia.
Para a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Içara e de Balneário Rincão (Sindserpi), Edna Benedet, é importante fazer o debate quanto à organização das entidades. “É necessário que se debata, para que todos nós possamos fazer reflexões, até porque quem faz os sindicatos são os trabalhadores. Nunca foi tão essencial que os trabalhadores entendam a necessidade de financiar seus sindicatos, para que ele possa lhe defender”, destaca.
Especial Jornal Gazeta