São inúmeros fatores que levam alguém tentar e/ou efetuar o suicídio. Existem motivos que podem desencadear como perda de familiar ou amigo, dinâmica família conturbada, abuso sexual, etc. Porém não são apenas eventos isolados. É um conjunto de sofrimentos que contribuem para o desejo de dar fim a própria vida.
Nenhum suicídio vem do nada, de uma hora para a outra, ele vem de uma série de situações e sentimentos ruins, onde a pessoa não encontra mais possibilidade de futuro estável. Por isso, o suicídio é um fenômeno complexo e multifatorial no qual a interação de fatores individuais, sociais e culturais será determinante na decisão de tirar a própria vida.
Em comum, essas pessoas sofrem uma grande dor e não veem saída para ela, chegando a pensar no suicídio como uma forma de “matá-la”. Em geral, quem pensa em suicídio não quer necessariamente morrer, mas fazer aquela dor sair, mas não sabe como.
Numa sociedade orientada pela lógica capitalista, é permitido cada vez menos errar, fracassar, ficar triste ou falhar. Nesta perspectiva o dever do sucesso cria cada vez mais exigências as pessoas. Por isso, em muitos casos o suicídio se torna uma fuga do sujeito para se livrar da angústia provocada por sua incapacidade de atender as expectativas.
Geralmente os sentimentos de abandono, decepção, desapontamento e desilusão estão presentes nessas pessoas. Como também o sentimento de incapacidade em atender às exigências do ideal escolhido por elas ou para elas.
MARIANA TRAMONTIN
Psicóloga Clínica CRP 12/17310
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