Químicos ameaçam greve na região

A indústria química do Sul de Santa Catarina pode enfrentar uma greve de seus trabalhadores a qualquer momento. A informação é do presidente do Sindicato da categoria, Carlos de Cordes, assim que recebeu ofício com a proposta patronal para renovação da convenção coletiva dos quase 3 mil trabalhadores que atuam em cerca de 120 empresas na região. O documento foi entregue na tarde desta quinta-feira, dia 30.

A greve, segundo Carlos de Cordes, poderia ter começado nessa quarta-feira, mas o sindicato patronal solicitou mais um prazo para reunir sua diretoria e apresentar uma nova proposta. “A diretoria do sindicato e os trabalhadores químicos se sentem traídos, enganados, pois suspendemos a greve e a proposta que recebemos é a mesma da quarta e última rodada de negociações”, explica o presidente do sindicato profissional.

No documento a classe patronal reafirma que não pretende conceder aumento real aos seus empregados, repassando tão somente a inflação do período medida pelo INPC, que totaliza 1,83% e sinaliza com intenção de promover redução de 60 para 30 minutos do período destinado a alimentação e descanso dos trabalhadores.

“Repassar apenas a inflação a trabalhadores que tem média salarial inferior a R$ 2 mil é um desrespeito, é falta de consideração é uma diferença inferior ao valor de um botijão de gás, reduzir o intervalo de descanso é só uma forma de fazer o profissional trabalhar mais meia hora por dia, sem nenhuma vantagem e não vamos aceitar essa situação; os químicos farão mais uma greve histórica”, disse De Cordes.

 

Colaboração: Gilvan de França

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