sexta-feira, 29 novembro, 2024
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Praça do PV à espera de liberação da Caixa

Há uma grande expectativa quanto à criação de uma praça multiuso na comunidade do Presidente Vargas, em Içara, no lugar onde até há alguns anos foi o estádio Paulino Biff. Mas, não há qualquer previsão de quando os trabalhos podem iniciar, mesmo que a decisão já tenha sido concretizada há mais de seis meses. O entrave é burocrático.

“A gente já tem o recurso para a construção desta praça, ela inclusive já foi liberada. O que acontece é que o projeto está infelizmente preso na Caixa (Econômica Federal). E eles têm que fazer a aprovação do projeto para que possamos fazer os trabalhos seguintes em relação a este assunto. Após a aprovação da Caixa, ainda há outras questões burocráticas a serem resolvidas”, explica o prefeito de Içara, Murialdo Gastaldon.

De acordo com ele, não se tem previsão de quando este projeto pode ser aprovado. “A Caixa já solicitou algumas correções no projeto e, tão logo foi pedido, a gente fez e encaminhou de volta. Mas de fato a gente reconhece que a Caixa está com esta situação um pouco atrasada. Acreditávamos que teria mais agilidade, mas hoje dependemos de fato desta aprovação”, reforça.

O chefe do Executivo municipal ressalta que, antes de qualquer obra para a praça, há a necessidade de ser realizado um processo licitatório. “Somente após esta aprovação por parte da Caixa é que a gente poderá iniciar a licitação. O que dá para agilizar, a gente vai fazendo, mas a aprovação é uma parte fundamental, já que é um recurso federal. E a licitação ainda leva um tempo para que se defina a empresa que realize o trabalho”, observa.

A ideia é que a praça a seja uma área de lazer, cultura e esporte, com quadra poliesportiva, cancha de bocha, academia ao ar livre, pista de skate, pista de caminhada, palco para apresentações, entre outros equipamentos. O recurso oriundo do Ministério do Esporte para a implantação é de pouco mais de R$ 600 mil.

Como 2018 é um ano eleitoral, a pressa também se justifica porque a legislação pode barrar o andamento dos trabalhos. Como por exemplo, o pagamento pelos serviços. Se a primeira medição não for apresentada até o final de maio, o primeiro pagamento somente poderá ser efetuado em novembro. “Neste caso específico, da praça do Presidente Vargas, não sei dizer ao certo como vai funcionar, mas acredito que até pelo tempo que as coisas vão levar, não haverá influência”, entende Gastaldon.

Especial Jornal Gazeta

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