quinta-feira, 28 novembro, 2024
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Por que ter um almoço equilibrado faz diferença para as crianças?

Pular, correr ou estudar: todas essas atividades demandam energia. E no caso das crianças, que passam grande parte do dia brincando, dispor de um almoço equilibrado e rico em nutrientes faz toda a diferença. Principalmente agora, com o retorno das aulas 100% presenciais, a refeição se tornou ainda mais importante para os pequenos, necessitando de alimentos que componham os grupos nutricionais e proporcionem um crescimento mais saudável.

Seja para aqueles que estudam no período matutino ou vespertino, uma má alimentação pode afetar diretamente no rendimento escolar. Além disso, é durante a infância que se criam os hábitos, com tendência para que se repitam ao longo da vida. “Por isso, inserir as mais diversas comidas naturais nesse período pode trazer inúmeros benefícios para o futuro”, afirma a nutricionista, Larissa Zanette (CRN 10 9630).

Diferentemente do que muitos imaginam, ter um almoço saudável não é sinônimo de exclusão. Pelo contrário, se caracteriza pelo equilíbrio entre todos os ingredientes que compõem o prato. Por esse motivo, o arroz não precisa ser o vilão da refeição, uma vez que, ao ser incluído na quantidade adequada, fornece diversos minerais essenciais para o corpo.

Quais alimentos incluir?

Fornecendo fibras, vitaminas e minerais essenciais para o bom funcionamento do intestino, 50% do prato deve ser preenchido por vegetais crus e cozidos. A outra metade é dividida entre proteínas – responsáveis por estruturar as células – e carboidratos, que geram energia para o corpo. Ou seja, o típico PF brasileiro, composto por arroz, feijão, carne e salada, encaixa-se perfeitamente nesse conceito.

Um olhar especial deve ser voltado ao fato de não substituir o almoço por lanches, uma vez que essa mudança, quando feita de maneira exagerada, se torna extremamente prejudicial à saúde. “Geralmente a troca é por pastéis, salgados, pizzas ou bolachinhas, todas opções que brilham os olhos das crianças, mas que são ultraprocessadas, hiperpalatáveis, extremamente calóricas e ricas em açúcar e sódio”, evidencia a nutricionista.

Colaboração: Catarina Bortolotto / Mondigital

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