Polícia Civil ainda não concluiu inquérito sobre incêndio em galpão

Um dos casos de maior repercussão ocorrido em Içara neste ano foi o incêndio num galpão que servia de depósito de móveis e eletrodomésticos na área central da cidade. Tomado pelas chamas, o prédio acabou destruído, registrando o óbito de um trabalhador que usava o local para descansar e não conseguiu sair.

O incêndio aconteceu em 10 de maio e no mesmo dia houve a demolição das paredes que ameaçavam cair. Embora necessária, a medida prejudicou a realização da perícia, encerrada sem determinar o que causou o fogo. A conclusão do Corpo de Bombeiros apontou apenas que havia duas possibilidades: causa humana ou elétrica.

O corpo carbonizado precisou passar por exame de DNA para ser identificado e o resultado demorou mais de um mês para sair. Em agosto, o delegado responsável pela Comarca, Rafael Iasco, informou que os responsáveis pelo galpão poderiam ser indiciados por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), pois conforme o Corpo de Bombeiros não havia autorização para o funcionamento do local.

Entretanto, Iasco estimou que o inquérito demoraria mais cerca de sete meses para ser concluído, devido à falta de efetivo. E, no momento, ele ainda trabalha para a conclusão do procedimento e seu encaminhamento ao Ministério Público.

 

Especial Jornal Gazeta

 

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