Passeata reforça liberação da pílula do câncer

A liberação do uso de uma substância denominada fosfoetanolamina, popularmente conhecida como a pílula do câncer, vem sendo uma busca constante de muitos brasileiros nos últimos meses. Na tentativa de pressionar as autoridades pela permissão, uma mobilização ocorreu em todo o Brasil neste domingo, dia 7, inclusive no Balneário Rincão. Os apoiadores da ideia realizam passeata no bairro Pedreiras. “Já tivemos outra manifestação no mês de março. A nossa luta é pelo uso compassivo deste medicamento”, explica a responsável pela mobilização, Tatiane Botelho.

A liberação do uso da fosfoetanolamina chegou a ser aprovada no primeiro semestre pela presidente da República, Dilma Rousseff, atualmente afastada do cargo. Entretanto, devido a uma liminar, a lei acabou derrubada no Supremo Tribunal Federal (STF), que atendeu a alegação da Associação Médica Brasileira (AMB) de que não haviam sido realizados testes clínicos em humanos e isso poderia gerar insegurança ao paciente.

“Mas já houve o teste indicando que esta pílula não é tóxica, por isso queremos a permissão para o uso compassivo, com o paciente tendo a comprovação que há câncer e ele mesmo assinando um termo de responsabilidade para tomar a pílula. O paciente com câncer não tem nada a perder”, considera Tatiane.”Meu marido estava internado quando começou a utilizar a pílula, tomando morfina de quatro em quatro horas, sentindo muita dor. Mas começou a fazer uso da fosfo e dentro de cinco dias ele já estava com uma vida normal”, revela.

“Tudo que a medicina tradicional tem a oferecer, ele fez. Mas não deu resultado. Já o uso da fosfoetanolamina foi diferente. Por isso a gente luta pela permissão para o uso desse medicamento. Os pacientes devem ter a oportunidade de sonhar em continuar vivendo”, defende Tatiane.

 

Especial Jornal Gazeta

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