Em menos de uma semana desde a deflagração da Operação Mão Fantasma, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), por meio do Grupo de Investigação de Crimes Cibernéticos (CyberGAECO), já aponta os primeiros resultados.
Em atendimento à representação policial e ao requerimento da Promotoria de Justiça da Comarca de Ascurra, o Poder Judiciário determinou o congelamento dos ativos financeiros de quarenta e quatro pessoas físicas e/ou jurídicas, investigadas por lavagem de dinheiro, e aproximadamente R$ 300 mil já foram bloqueados.
Os consumidores também já devem ter percebido o resultado, pois o número de SMS’s enviados e de chamadas indevidas dirigidas a cidadãos catarinenses, realizadas por falsas centrais de atendimento, diminuiu consideravelmente desde a deflagração da operação. Isso porque, durante o cumprimento das ordens judiciais, três falsas centrais de disparos de SMS’s em massa e de ligações telefônicas foram identificadas e desmobilizadas.
A operação teve o objetivo de desarticular três organizações criminosas de âmbito nacional especializadas em fraudes bancárias, especialmente nos golpes conhecidos como “mão fantasma/acesso remoto” e “falsa central de atendimento”.
As três organizações criminosas são possivelmente responsáveis por pelo menos 255 furtos e estelionatos, mediante fraude cibernética, apenas em Santa Catarina – mas as investigações apontam que há possíveis vítimas em todo o país. Ainda de acordo com as investigações, os grupos criminosos teriam possivelmente movimentado, nos últimos 10 anos, cerca de R$ 90 milhões em transações suspeitas.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC