quinta-feira, 28 novembro, 2024
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Obesidade: o que a psicologia tem a ver com isso?

Hoje, dia 4 de Março é o Dia Mundial da Obesidade e a psicologia tem muito a contribuir sobre esse tema.

Atualmente a obesidade é considerada uma doença crônica e multifatorial, isso quer dizer que não ocorre apenas por falta de “disciplina ou de responsabilidade”, mas sim por questões genéticas, biológicas, metabólicas e também comportamentais (que é a área da psicologia).

Apesar de diversas discussões a cerca da obesidade ser ou não doença, o fato é que existem pessoas obesas que são metabolicamente saudáveis, ou seja apresentam condições clínicas favoráveis. Contudo, também é evidente que o excesso de gordura corporal trás mais chances de desenvolver doenças associadas como diabetes tipo 2, hipertensão e uma série de malefícios. Por isso atualmente é considerada uma doença endócrina.

Do ponto de vista social, o estigma que pessoas obesas enfrentam é imenso, sendo muitas vezes rotuladas como preguiçosas e gulosas, o que acaba afetando as relações pessoais, sociais e o acesso ao mercado de trabalho. Esse estigma social pode levar muitas vezes a uma baixa autoestima, isolamento e afetar a saúde mental, principalmente em mulheres onde o padrão estético é ainda muito cobrado e idolatrado.

Exigir respeito ao corpo gordo não é apologia a obesidade, pelo contrário contribui para que essas pessoas busquem tratamento de qualidade e humanizado, que não fiquem constrangidas ao procurar uma academia ou profissional de saúde, por exemplo.

A psicologia contribui para alinhar as mudanças de comportamento necessárias na vida do paciente obeso, tanto mudanças de pensamento, como de comportamento. Alterar padrões e hábito relacionadas a alimentação e a vida do paciente.

As emoções também podem influenciar diretamente no apetite, sendo conhecida com fome emocional, e o papel do psicólogo neste caso é trabalhar em conjunto com o paciente para identificar quais emoções e frustrações estão associadas e como lidar com elas de forma funcional.

Apesar do corpo que você se encontra hoje e com todas suas limitações, cuide-se!! não espere estar com um corpo “magro” para praticas atividades físicas e ter uma relação mais saudável com a alimentação.

 

Psicóloga Mariana Tramontin

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