O Criciúma foi a BH com uma tarefa difícil, adiar a festa de acesso da melhor equipe do campeonato. Quase conseguiu. Méritos de Tencati que vem surpreendendo a todos com escalações diferentes de acordo com as equipes que enfrenta. O comandante carvoeiro neutralizou o adversário e só não saiu com a vitória pelo fator emocional dos seus jogadores.

Defesa forte

Um dos principais fatores para evolução da equipe de Tencati foi a segurança que trouxe a entrada de Serrato em frente a área e o retorno de Cristóvam na lateral direita. Sem estes jogadores o Criciúma possuía uma defesa frágil e sobrecarregada.  Rodrigo e Arilson cresceram muita com estes atletas no time titular.

Faltou tranquilidade

Um gol nos acréscimos com um jogador a mais é um tanto frustrante, mesmo levando em consideração o tamanho da força adversária. Tencati foi mal em suas substituições? Acredito que não foi este o ponto. O Criciúma precisava jogar mais com a bola nos pés, mas teve seus jogadores do meio para frente bastante apagados no segundo tempo com a pressão cruzeirense.

O futebol tático

O futebol dos últimos anos tem se tornado mais tático do que técnico. Jogadores voluntariosos vêm ganhando o espaço dos habilidosos. Não importa mais jogar bonito, mas sim vencer. A catimba ganhou espaço, a cera é valorizada e o anti-jogo vem tornando-se decisivo a cada partida. É nessa pegada que assistimos como titulares absolutos Felipe Mateus, Hygor. Jogadores de pouca técnica, mas com uma imposição física e disciplina tática impecável. E você, qual futebol prefere?

Mais uma pedreira

Agora o Criciúma enfrenta o Bahia, segundo colocado na competição e que vem de uma vitória elástica frente ao Tombense. Fora de casa a equipe baiana costuma a perder força, um fator que deve ser muito bem explorado no caldeirão tricolor.  Uma vitória leva o Criciúma aos 41 pontos, bem próximo da meta almejada pela diretoria livrando o time do rebaixamento.