Este sábado, dia 2, será de mobilização das centrais sindicais na Região Carbonífera e há o convite para que a população participe em conjunto deste momento. O ato, que está marcado para acontecer na Praça Nereu Ramos, no Centro de Criciúma, a partir das 9 horas, ocorre como protesto à reforma previdenciária que é discutida no Congresso Nacional.
Ao mesmo tempo, também se posiciona contra a reforma trabalhista, em vigor desde o último dia 11. “Todos os sindicatos estão unidos nesta mesma luta e pedimos que as pessoas participem, porque vamos fazer uma conscientização, ou seja, levar a informação para as pessoas”, comenta um dos líderes do movimento, Célio Elias.
O grupo que está à frente desta mobilização busca para segunda-feira uma reunião com os três deputados federais que são do Sul de Santa Catarina. O encontro com Geovania de Sá (PSDB), Jorge Boeira (Progressistas) e Ronaldo Benedet (PMDB) é para que o trio se posicione contra o projeto.
“O Jorge Boeira e a Geovania já se posicionaram contra a reforma trabalhista e acreditamos que devem se posicionar também contra a reforma da Previdência. O Ronaldo Benedet votou a favor da reforma trabalhista, mas agora neste caso da Previdência está anunciando que vai votar contra e é assim que esperamos que ele haja no dia da votação”, diz o sindicalista.
Entre as entidades que estão no apoio deste movimento está o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Içara e de Balneário Rincão (Sindserpi). Não haverá uma ação específica para que os servidores se dirijam até a mobilização neste sábado, entretanto, está ocorrendo uma sensibilização, para que participe o maior número de pessoas possível.
“Não vamos ter ônibus desta vez, porque alguns voltam mais cedo, outros mais tarde, então fica inviável. Mas estamos convocando todos os servidores para que participem deste ato. Será muito importante. Como foi uma mobilização organizada quase que de última hora, não há tempo para visitar todos os setores, mas através das redes sociais, Facebook e WhatsApp, estamos fazendo esta mobilização”, informa a presidente do Sindserpi, Edna Benedet.
Especial Jornal Gazeta
