Ele é um dos padres mais idosos da Diocese de Criciúma. Também um dos que completam mais tempo de ordenação e de serviço em suas paróquias, onde já foi pároco e atualmente é vigário. Nesta sexta-feira, dia 1º, o padre Silvestre Junkes celebra seus 60 anos de sacerdócio.
O jubileu será comemorado junto à comunidade da Paróquia São Miguel Arcanjo, em Vila Nova, Içara, neste domingo, dia 3, às 10 horas. Logo após o ato religioso, às 11h30min, será lançado o livro “Memórias de Padre Silvestre Junkes – sacerdote e operário da obra divina”, de autoria de Elza de Mello Fernandes.
O religioso celebrará em ação de graças duplamente, uma vez que no próximo dia 14 completa 91 anos de vida. Apesar das dificuldades impostas em razão da saúde, padre Silvestre se mantém alegre e ainda celebra, aos sábados, a missa na capela de sua residência.
Nascido em Forquilhinha, em 14 de dezembro de 1926, padre Silvestre é o quinto dos dez filhos de Edwiges Borgert e Davi Junkes e teve nos irmãos mais velhos, Bernardo e Alfredo, o espelho para assumir a vocação ao sacerdócio.
Ele ingressou no Seminário em São Ludgero aos 16 anos de idade, com vontade contrária à do pai, que desejava que o filho fosse médico. Padre Silvestre só sabia falar alemão e muito pouco de português, por isso conta que passou por muitas dificuldades em sua caminhada seminarística.
Ele foi vigário na Paróquia Santo Antônio dos Anjos, em Laguna, pároco de Armazém e de Braço do Norte e ainda esteve em Rio Fortuna e atuando no Seminário de Tubarão, onde permaneceu por três anos.
Em Içara, já são 52 anos. O sacerdote chegou em 1966, para auxiliar o irmão, padre Bernardo Junkes, como vigário paroquial na Paróquia São Donato, onde ficou sete anos e meio. “Em janeiro de 1973, se deu a criação da Paróquia São Miguel, de Vila Nova e, em setembro do mesmo ano, assumi a paróquia”, lembra.
Colaboração: Bibiana Pignatel/Ascom Diocese de Criciúma