Quando o Brasil mergulhou na crise econômica, alguns setores foram atingidos em cheio, como o imobiliário, que registrou quedas sucessivas nos negócios, tanto na comercialização quanto no aluguel de imóveis. Passada a tempestade, com a economia dando sinais de recuperação, o setor também reagiu e vem se recuperando gradativamente.
Segundo o presidente do Sindicato da Habitação do Sul de Santa Catarina (Secovi Sul/SC), Helmeson Machado, o setor imobiliário segue crescendo na região. No primeiro semestre, o crescimento nas vendas alcançou 27,9%, mais do que a média nacional, que foi de 14,7% no mesmo período. Em contrapartida, as locações tiveram queda de 50% em média. “O varejo é um dos primeiros setores a serem atingidos com a crise e influencia diretamente nas locações”, explica. Mas as perspectivas são positivas.
De acordo com Machado, a expectativa é que o setor volte ao normal no segundo semestre de 2019. “O mercado precisa de retorno do investimento, por isso as vendas cresceram mais. As construtoras voltaram a investir, acreditando que tudo se estabilize no ano que vem”, comenta.
Os empresários apontam que este é um mercado que sofre muito rápido com os efeitos de uma crise, mas que demora muito mais para voltar a reagir, porque depende muito da confiança das pessoas. Então, o que a economia reage hoje, os efeitos em mesma proporção só são sentidos dentro de um ano.
Especial Jornal Gazeta