A Matriz de Risco Potencial Regionalizado divulgada neste sábado, 19, aponta 13 regiões classificadas como risco potencial alto (cor amarelo) e 4 no nível de risco moderado (cor azul). Em um comparativo com o relatório divulgado na semana anterior, houve melhora nos indicadores das Regiões do Alto Vale do Rio do Peixe e Grande Florianópolis, que na semana anterior estavam classificadas no nível de Risco Alto (amarelo), e passaram a ser classificados no nível Moderado (azul), juntando-se a Região Carbonífera e Laguna que permaneceram estáveis no nível Moderado (azul).
Em compensação, houve piora nos indicadores das regiões do Alto Uruguai Catarinense e do Vale do Itapocu, que na semana anterior estavam classificadas no nível de Risco Moderado (azul), e passaram a ser classificados no nível Alto (amarelo), juntando-se as regiões do Alto Vale do Itajaí, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Nordeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê que se mantiveram estáveis no nível alto (amarelo).
A dimensão Gravidade expressa o estágio de gravidade da pandemia no atual momento. É composta por dois indicadores: o número de óbitos de Covid-19 acumulados nos últimos 7 dias por 100 mil habitantes e a Tendência de curto prazo (3 semanas) para novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Um total de 6 (seis) regiões foram classificadas no nível de Gravidade Moderado (azul): Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Meio Oeste, Oeste e Planalto Norte.
A dimensão Transmissibilidade expressa o risco de contágio ao indicar o grau de transmissão da COVID-19. É composta por dois indicadores, o número atual de casos ativos (infectantes) por 100 mil habitantes e o número de reprodução efetivo da infecção (Rt). Um total de 4 (quatro) regiões foram classificadas no nível de transmissibilidade Alto (amarelo), Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Grande Florianópolis e Laguna.
Mudanças nos indicadores da Matriz de Risco serão implementadas na próxima semana
Com o objetivo de atualizar o principal instrumento de monitoramento e gestão de risco da pandemia de Covid-19, a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina irá promover uma atualização dos indicadores que compõem a Matriz de Risco Potencial Regionalizado. A mudança buscará inserir indicadores de cobertura vacinal, tanto do esquema primário (duas doses ou dose única) para a população geral, quanto da cobertura vacinal da dose de reforço para pessoas com 60 anos ou mais.
O principal objetivo da matriz de risco é ser uma ferramenta de tomada de decisão. A nota final do mapa de risco considera um intervalo de variação mais adaptado para cada nível, sendo de 1 a 1,9 como moderado, 2 a 2,9 como alto, 3 a 3,9 como grave e igual a 4 como gravíssimo.
Colaboração: Assessoria de Comunicação SES