A autoestima é a forma como nos enxergamos, como gostamos de nós e como confiamos na nossa capacidade, isso reflete nas situações que nos colocamos e as decisões que tomamos para nós mesmos. A autoestima não é um botão que pode ser ligada e desligada a todo momento, mas que deve ser adquirida aos poucos, a longo prazo. As mediações da infância são importantes para esse processo de confiança, contudo não é determinante.

Gostar de si mesmo, acreditar no seu potencial e confiar na sua capacidade e se respeitar são elementos básicos da definição de autoestima. Ela determina a maneira como as pessoas se relacionam com o mundo, encaram os desafios da rotina diária e se protegem ou se expõem em situações que exigem controle emocional.

Erroneamente, as pessoas associam autoestima com arrogância, prepotência e a simplesmente gostar de si mesmo. Mas não é bem assim. Autoestima é ter confiança no próprio potencial, e essa confiança pode se dar de maneira elevada ou baixa, ou seja, sendo autoestima alta ou autoestima baixa.

Dicas de como melhorar sua autoestima:

1) Autoconhecimento: melhorar a autoestima requer um mergulho profundo dentro de si mesmo, se conheça e estabeleça limites para os outros. Reconhecer as capacidades, qualidades e os talentos, mas também os defeitos e vícios. E, a partir disso, tentar melhorar e evoluir. Todos temos pontos negativos. Aquele que sabe identificá-los e transformá-los está mais perto da autoestima elevada.

2) Separe um tempo só para você: é importante reservar um tempo do dia para fazer o que você se sente bem, praticar exercícios, escutar música, ler um livro, ver um filme, enfim algo que faça sentido para você.

3) Presenteie-se com boas pessoas na sua vida e deixe de lado as que te incomodam, aquelas que ferem sua identidade.

4) Elogie-se: quando fizer algo bom, algo que sentiu orgulho de você mesmo, celebre essas ações.

5) Encontre um equilíbrio entre a razão e a emoção. As pessoas com baixa autoestima tendem a racionalizar tudo, costumam a pensar demais antes de agir ou tomar decisões. Encontre um equilíbrio entre a razão x emoção.

Lembre-se: Não é preciso estar completamente seguro de algo para “ensaiar” coisas novas, é preciso arriscar e improvisar com mais frequência, deixar para trás a sombra do medo e a preocupação.

Mariana Tramontin
Psicóloga Clínica CRP 12/17310
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