Temperaturas aumentando a cada dia e com elas vem uma grande expectativa de comerciantes de cidades litorâneas para o sucesso de vendas de seus produtos durante o verão que se aproxima. E esta é uma situação vivida também entre os lojistas de Balneário Rincão. Porém, eles não escondem o temor de ter as perspectivas frustradas, pela eventual instalação de feiras itinerantes no município.

“Nossa única preocupação é com a Feira do Brás, que é uma concorrência desleal. Se conseguirem fazer com que eles não se instalem aqui, vamos ter sucesso. Mas se vir novamente, como aconteceu no último verão, o comércio local novamente pode ter resultados negativos”, sustenta a responsável por uma loja de artigos de moda, Ângela Maria Butuhy.

Em direção semelhante vai a proprietária de uma loja de artigos de moda praia, Maria Santos. “A gente trabalha o ano inteiro, mantém estrutura o ano inteiro. Eles (feiras itinerantes) chegam e pegam somente o ‘quente’. Isso é muito ruim. Mas enfim, se eles não se estabelecerem aqui, com certeza será um verão positivo. Parece que as pessoas estão animadas para vir ao Rincão neste ano. Estamos aguardando um resultado positivo”, conta.

Embora haja uma lei municipal que dificulte a instalação desse tipo de comércio, a pequena possibilidade que existe ainda causa temor entre os lojistas. Na última terça-feira, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) também foi aprovado um projeto de lei que inibe a instalação de feiras itinerantes e protege o comércio formal.

Com a aprovação da proposta, fica proibida a comercialização de produtos de vestuário, têxteis, eletrônicos (importados e nacionais) em eventos transitórios classificados como “feiras de varejo”, pois esses estão disponíveis e são semelhantes aos vendidos no comércio devidamente regularizado.

Especial Jornal Gazeta