Entre a noite de domingo até esta terça-feira, dia 13, trabalhadores dos Correios de todo o Brasil declararam greve. Entretanto, na região carbonífera, os serviços acabaram não sendo afetados de forma significativa. Embora existisse a informação de trabalhadores de braços cruzados, o atendimento ao público e a entrega ocorreram normalmente, como é o caso da agência de Içara.
“A opção é do trabalhador. A gente não tem como impedir qualquer pessoa de trabalhar. Além disso, por lei há o estabelecimento da necessidade de permanência de um número mínimo, portanto, sempre acontece de ter agências abertas. E foi isso que ocorreu em Içara, assim como em outros municípios”, justifica a diretora do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos de Santa Catarina (Sintect/SC), Juliana Viana.
Mesmo que a categoria tenha decidido pela volta ao trabalho nessa terça-feira, é possível que ocorram mais atrasos em relação às entregas. “Atraso já é uma coisa que acontece, porque foi reduzido o número de funcionários e a quantidade que tem não supre a demanda. E claro, com a greve a tendência é que se reduza mais. Mas salientamos que atrasos já ocorrem porque o número atual de trabalhadores não conseguem suprir a demanda”, aponta.
Especial Jornal Gazeta