O valor das despesas hospitalares ficou em torno de R$ 150 mil reais, um montante que a família não tem condições financeiras de pagar
Uma família de içarence está enfrentando dificuldades financeiras após a perda de um ente querido, Márcio da Silva, que faleceu no dia 3 de maio. Ele começou a se sentir mal em casa e foi rapidamente levado ao hospital pela esposa, filhos e outros familiares que vieram prestar socorro.
Márcio deu entrada no hospital dia 2 de maio. Foi constatado que ele estava enfrentando um grave problema cardíaco que necessitava de uma cirurgia de emergência. Durante o procedimento cirúrgico, ele morreu. A família, além de estar em luto pela perda, agora enfrenta o desafio adicional de arcar com as despesas médicas decorrentes do atendimento prestado.
O valor das despesas hospitalares ficou em torno de R$ 150 mil reais, um montante que a família não tem condições financeiras de pagar. A esposa de Márcio e seus filhos estão lutando para encontrar uma solução e chegaram até a colocar o único bem material que possuem, um carro, à venda na esperança de cobrir parte dessas despesas. No entanto, mesmo assim, a quantia necessária ainda está longe de ser alcançada.
“No dia que ele estava passando mal, minha cunhada que é enfermeira foi, junto a outros familiares, prestar socorro para o meu tio. Ela percebeu que ele estava sem pulso, com sinais vitais alteradas e disse que pela gravidade do problema, não poderíamos levar ele para o Hospital São Donato. Decidimos levar para o São José, em Criciúma, mas no caminho, como ele já estava perdendo os sentidos, levamos direto para a Unimed”, explica a sobrinha de Márcio, Tamires Rodrigues Viana.
Ainda conforme Tamires, o atendimento foi iniciado na Unimed e como o caso era muito grave, a própria unidade encaminhou Márcio para o Hospital São João. “Não tivemos nem tempo para procurar o SUS [Sistema Único de Saúde], pedir transferência, nem nada do tipo. Foi tudo muito rápido, quando ele chegou no São João, o médico já disse que as chances de vida dele estavam diminuindo. Na hora, minha tia autorizou a cirurgia”, completa.
Diante dessa situação desafiadora, a família decidiu abrir uma vaquinha online como forma de mobilizar apoio e solidariedade da comunidade. Eles esperam que amigos, conhecidos e pessoas sensibilizadas possam contribuir com qualquer quantia para ajudar nos custos. As informações para contribuir com a vaquinha podem ser encontradas nas redes sociais da família ou através de plataformas de financiamento coletivo online.
Redação Içara News