Escolher uma área de atuação pode ser difícil para muitas pessoas, já que a profissão mexe com a vida do ser humano e pode determinar seu futuro. Mas, muitos possuem sonhos de atuar em determinado setor do mercado de trabalho, porém acreditam que não são capazes por falta de inteligência. Isso, no entanto, não é verdade, segundo a orientadora profissional Ingrid Martins.
“Nesses quase 30 anos trabalhando com educação já ouvi muito a frase ‘não sou inteligente o bastante’. Confesso que sempre que a ouço sinto uma angústia. Sei que ninguém é mais ou menos inteligente. O que acontece é que possuímos inteligências diferentes. Como sei disso? Por experiência e por estudar sobre o cérebro e sua complexidade”, explica Ingrid.
Segundo a orientadora profissional, muitas pessoas se baseiam na ideia de inteligência apenas pela avaliação escolar. “Isso acontece, ainda, porque o ensino tradicional está baseado na teoria que apresenta a inteligência dividida em duas áreas: linguagem e matemática”, comenta.
Ingrid explica que existem estudos do psicólogo Howard Gardner que destacam outros tipos de inteligência. “O autor criou o conceito das inteligências múltiplas em 1983, em um estudo da Universidade de Harvard. Ele concluiu que a inteligência humana é como um quebra-cabeça composto por oito peças, tendo todas elas o mesmo valor e importância. E essas inteligências são capacidades e habilidades que cada pessoa possui e desenvolve”, ressalta.
Esse estudo, no entanto, destaca que o número de múltiplas inteligências não está esgotado. “Podem ainda ser descobertas muitas outras, que não foram exploradas até o momento”, acrescenta Ingrid.
Mas quais são as inteligências múltiplas?
Até o momento, destacam-se nove tipos de inteligência: Corporal e cinestésica; espacial; intrapessoal; interpessoal; musical; naturalística; lógico-matemática; linguística; existencial.
A profissional destaca que cada pessoa pode apresentar uma ou mais inteligências dominantes. “É importante que ela saiba quais são essas inteligências, pois farão bastante diferença na hora de sua escolha profissional”, conclui Ingrid.
Colaboração: Rafaela Custódio / Traquejo Comunicação