sexta-feira, 29 novembro, 2024
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Ensinar um caminho correto através de jiu-jitsu

De um projeto chamado “Pequeno campeão”, a tentativa de proporcionar um grande futuro por meio do esporte. Este é o objetivo do professor de jiu-jitsu, Lucas Pretto da Silva, que em parceria com empresas desenvolve um projeto social com 15 crianças e adolescentes na Academia Lotus Clube Carvoeiro, no centro de Içara.

Desenvolvido desde novembro do último ano, entre os alunos mais antigos está Jenifer de Souza, de dez anos, moradora do bairro Jaqueline. “Acho muito legais as aulas. Gosto bastante. Sempre venho participo e aprendo muitas coisas”, conta a aluna. Enquanto alguns são mais experientes, outros são novatos como é o caso de Geovani Lima, que teve a primeira aula nessa terça-feira. “Gostei bastante, quinta-feira pode ter certeza que estarei aqui para participar novamente. Não conhecia nada de jiu-jitsu, foi a primeira vez que participei. Antes participava de kung-fu e é muito diferente”, considera.

O professor destaca que por meio das artes marciais busca dar atenção à todos os alunos e auxilia a indicar um caminho positivo para eles. “É com trabalhos de disciplina e hierarquia busco fazer com que eles tenham um caminho de postura correta na rua e que aprendam alguns princípios. O tempo que eles estariam utilizando para a rua com vários problemas, eles vão estar ocupados praticando um esporte”, ressalta.

E acrescenta. “Na rua está todo mundo oferecendo tudo: dinheiro, droga, balada. Só que se paga um preço se for escolher aquele caminho. Já aqui, a gente constrói para eles um caminho de integridade, de disciplina entre outras situações da qual eles terão um retorno positivo no futuro”, aposta.

Conforme o professor, no projeto o objetivo de formar bons cidadãos está acima ao de atletas. “Meu objetivo e sempre deixo claro, não é transformar essas crianças em grandes campeões, mas em cidadãos do bem. Corretos e que sejam produtivos para a sociedade”, coloca. Sobre os diferenciais do esporte, ele pontua a chance de aproximar vários tipos de pessoas. “O jiu-jitsu é um esporte feito para todos, desde aquele mais flexível ao mais travado, daquele mais forte ao mais fraco. O legal é que não importa o tamanho, pois a técnica irá prevalecer”, diz.

E, no projeto, caso haja desistentes, a vaga não fica em aberto um novo aluno é beneficiado. “Se há muitas faltas pergunto para algum conhecido para saber o que pode estar acontecendo ou até mesmo busco conversar com os pais. Se realmente não quer vir depois de a gente persistir, então vamos renovando a equipe”, comenta.

O projeto Pequeno Campeão atualmente conta com o apoio de Chromo Embalagens, Docifestas, HS Consórcios, Manoel Marques da Silva, Motozan, Mulher Virtuosa e Subway, além de parceria com o Centro de Referência em Assistência Social (Cras).

 

Especial Jornal Gazeta

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