Com a volta de deputados à Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), que atualmente ocupam cargos de secretários de Estado e precisam se desincompatibilizar para concorrer às eleições de outubro, alguns parlamentares voltarão à suplência. Entre os representantes do Sul, deve ser o caso, por exemplo, de Dóia Guglielmi (PSDB).
“Meu tempo na Alesc será curto, já que sou suplente e os titulares das cadeiras do PSDB estão retomando à Assembleia Legislativa. Por conta disso, o meu trabalho será voltado para as demandas que acabaram ficando pendentes do ano passado. Não vou procurar fatos novos porque não dará tempo, mas vou trabalhar firme naquilo que acabou ficando de 2017”, enfatiza o tucano.
Ele comenta quais são as ações elencadas. “Tenho o projeto sobre as ADRs (Agências de Desenvolvimento Regional), que visa sua extinção. Ano passado acabou sendo engavetado, mas este ano quero ver se pelo menos consigo colocar em plenário. Outro projeto é quanto à distribuição das bolsas do Artigo 170”, aponta.
Dóia também destaca a mobilização pela construção do quartel do Corpo de Bombeiros de Içara. “Esta é uma luta que já vem desde o ano passado e vamos continuar lutando por isso. Vamos buscar pleitear esta construção, que é fundamental para a cidade e também para a região”, coloca.
O PSDB tem duas cadeiras na Casa e o içarense não é o titular de nenhuma delas. Um dos eleitos foi Vicente Caropreso, de Blumenau, e o outro foi Leonel Pavan, de Balneário Camboriú, que atualmente é secretário estadual de Turismo, Cultura e Esporte, o que faz com que abra espaço a Dóia.
“Mas o Pavan é um candidato natural a deputado estadual, federal e até a senador, o que faz com que ele tenha que deixar o cargo de secretário até início de abril, devido ao prazo de desincompatibilização. Além disso, em fevereiro o Eduardo Moreira (vice-governador) assume como governador e a partir daí temos que ver como o MDB vai querer a participação do PSDB no governo”, apresenta.
Especial Jornal Gazeta