Assim como a doação de sangue, a doação de medula óssea é um gesto essencial para garantir a continuidade de vidas, entretanto este é um processo ainda desconhecido por grande parte da população. Aliás, embora seja tão importante quanto, o processo para a doação de medula difere da de sangue.
“Quando alguém se interessa em doar medula, os dados dessa pessoa ficam disponíveis em um cadastro mundial. A amostra para o exame da medula pode ser feita quando for doar sangue”, destaca a integrante do setor de capacitação do Centro de Hematologia de Santa Catarina (Hemosc), Cláudia Lima.
A coleta de sangue será enviado ao laboratório e é examinada a compatibilidade sanguínea do candidato. O cadastro feito no Hemosc e o exame de compatibilidade ficam disponíveis no Registro Brasileiros de Doadores de Medula Óssea (Redome). Com esse registro, será possível buscar pacientes que estão à espera por um transplante.
“Depois que houver uma compatibilidade, o doador passa por uma nova bateria de exames e, só depois, é feita a doação por meio de um procedimento cirúrgico”, diz.
Para fazer parte do banco de medula é necessário ter de 18 a 55 anos. Além de não ter nenhum tipo de insuficiência cardíaca ou hepática e doenças auto imunes. “O transplante de medula óssea é a única esperança de cura para milhares de portadores de leucemia e algumas outras doenças do sangue”, como explica Cláudia Lima. A chance de encontrar uma medula compatível pode chegar a uma em um milhão.
A medula óssea é um tecido que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecido popularmente por tutano. É fundamental para o desenvolvimento das células sanguíneas, pois é lá que são produzidos os leucócitos (glóbulos brancos), as hemácias (glóbulos vermelhos) e as plaquetas.
São células importantes para o sistema de defesa do organismo, oxigenação de células e coagulação de sangue.
Colaboração: Assessoria de Comunicação de Santa Catarina