Atualmente, o Serviço de Atendimento Especializado (SAE) de Içara tem 414 pacientes em acompanhamento
O mês de dezembro é marcado por uma causa importante, a luta contra o HIV/Aids, tendo o dia 1º como o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Aids), doença que já matou milhões de pessoas no mundo todo, hoje pode ser evitada se houver o diagnóstico precoce, seguido de tratamento específico.
Neste contexto, o Governo de Içara, por meio da secretaria de Saúde e Vigilância Epidemiológica intensifica, durante o “Dezembro Vermelho”, a realização dos testes rápidos em todas as Unidades de Saúde da Família (USF) e nas comunidades terapêuticas. Vale ressaltar que os testes são feitos durante todo o ano, assim como estão disponíveis gratuitamente diferentes formas de prevenção à infecção nos serviços de saúde.
“Hoje se fala da AIDS com mais naturalidade, porém devemos lembrar que ainda é uma doença que não tem cura, mas existem medicamentos disponíveis capazes de garantir uma vida com mais qualidade e mais longa para o paciente. O diagnóstico precoce é fundamental para nortear as ações do médico infectologista que indicará o tratamento mais adequado de acordo com cada caso e cada paciente. Prevenção, diagnóstico e tratamento adequado são ações essenciais que devem ser adotadas”, ressaltou o secretário de Saúde de Içara, Sandro Ressler.
“As ações, orientações, atendimentos e a disponibilidade de testes rápidos fazem parte do cotidiano da Saúde em Içara, mas esse mês foi instituído com o objetivo de intensificar o alerta à população sobre os números da AIDS no Brasil e conscientizar sobre a importância da prevenção”, explica a Enfermeira Graziela Macarini Zuchinalli, coordenadora da Vigilância Epidemiológica.
As ações alusivas ao dezembro Vermelho iniciaram na noite desta quarta-feira (30/11) com missa no Santuário Sagrado Coração Misericordioso de Jesus. Atualmente, Içara tem 414 pacientes em tratamento no SAE e somente neste ano, até o mês de outubro, já foram feitos 2.742 testes. Destes, 12 positivaram.
“Já entre as crianças, faz oito anos que não nasce um bebê soropositivo. Em 2022, nasceram na cidade quatro crianças de mães soropositivas, mas que negativaram. Isso se deve ao acompanhamento feito, à medicação administrada e aos cuidados adotados”, conclui Graziela.
Colaboração: Prefeitura de Içara