O fim de semana marcou o início de uma série de quatro oficinas do projeto “Boi de mamão, que história é essa?”, ministrada pelo Grupo Cultura Manoeira, de Criciúma. Foram reunidas 24 pessoas, entre integrantes do projeto e participantes da oficina, que estiveram nas dependências do bloco Z, na Unesc. O encontro ainda recebeu a presença do ilustre José Marcondes, o popular Mestre Zé do Boi.
Conforme os integrantes do grupo e coordenadores do projeto, Quetlin da Silva Silveira Apolinario e Vinicius da Silva Martins, o objetivo é promover a cultura do boi-de-mamão. Neste primeiro encontro, o tema tratado foi história do boi de mamão.
A conversa passou pelas versões de origem, os folclores dos bois brasileiros, e como essa tradição se deu em Santa Catarina e em Criciúma. Todo o conteúdo da oficina ministrado segundo as pesquisas realizadas pelos integrantes do grupo ao longo dos seis anos. “Antes nós pesquisávamos o passado. Agora estamos buscando ensinar daqui para frente”, afirmou Vinicius.
Para Quetlin, as oficinas dão aos professores e artistas da região a oportunidade de repassar para os alunos um folclore que é do povo. “Durante o período na escola, aprendemos muito sobre o Saci, a Iara, mas acabamos que não conhecendo esse folclore, que é tão bonito quanto e que está bem do lado deles que é o Boi-de-mamão”, comenta.
O projeto foi contemplado pelo edital do Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2023, e está sendo executado com recursos do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura e ainda com apoio do Arte na Escola, da Unesc.
No próximo sábado, dia 20, acontecerá um segundo encontro, também na Unesc, tratando das confecções dos personagens. Já o terceiro e quatro encontros aconteceram na sede da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), aos domingos dias 5 e 19, tratando de música e depois um ensaio geral, juntos todos os elementos, com uma roda de Boi de Mamão.
Colaboração: Antônio Rozeng